domingo, 5 de outubro de 2014

E é o grito do meu silêncio que transborda no momento em que te recordo, te sinto e te espero... é no meu grito silenciado que chamo por ti, que te aclamo e que te revejo em cada passo que dou.

È no gritar da minha voz calada que peço ajuda ao tempo, peço a força necessária para fazer soar o timbre que não me sai... quero escrever e não consigo!

È no fechar dos meus olhos que estás e te aguardo... é no silencio, mais uma vez no meu silencio abafado que aclamo, choro, suplico e grito.... 

Na procura diária da ausência que a tua alma oferece, revejo todos os passos que caminhamos juntos, na tua voz que oiço mas não encontro, no teu perfume que me segue e não sinto... no chamar do meu nome que não procuras mais, no que me ofereceste e desaparece a cada suspiro meu...

È o orgulho ferido que neste momento escreve, orgulho calado e ressentido...

Onde estás tu...?

Sem saber de ti.... não sei de mim... encontra-me!!



( Para os eternos que não o são.... amor ou não.... ausência é sempre uma ausência...)


Vossa...Cuca